O álcool nos conduz por caminhos obscuros, caminhos sem volta... Se algum dia me perguntarem se arrependo-me de algo, direi que sim! Que me arrepenso de não ouvir sempre os conselhos da minha mãe... E levada pelos impulsos saio descontralada, com uma enorme vontade de fazer coisas erradas...
Confesso que beber é algo tão prazeroso, dá uma falsa sensação de liberdade, como se nada fosse acontecer... sem nenhuma consequência maior... O álcool vei penetrando em sua corrente sanguinea, uma leveza gostosa vai tomando conta do seu corpo... e a vontade de beber mais apenas vai aumentando...
Aqueles goles vão escorregando suavemente pela sua garganta, provocando arrpeios... Mais apenas no começo é bom, aquela tonturinha gostosa... Você se sente como uma astronauta tamanha é a leveza de seu corpo...
Maiss a grande questão é até onde ir. Até que ponto aquilo te faz bem... Ninguém sabe... Quando parar. E a cada copo a embriaguez vai se aproximando e teus sentidos cada vez mais se distância, fica difícil controlar atos e suas palavras tomam vida própria... Agora nada tem limites! E a possibilidade de fazer merda aumenta consideravelmente...Seu mundo vai se dissipando em pequenos fragmentos e sua realidade foge do verdadeiro...
Depois disso, um blackout!
O que vem depois é a fossa, as incertezas, ou melhor as certezas de que foi uma noite conturbada e o que fica na sua memória lhe envergonha... O lixo em pessoa, assim que se sente.
Aquele gosto amargo em sua boca, a maquiagem borrada, as olheiras, a insuportável dor de cabeça... A sensação que a morte se aproxima a cada segundo...
Só que agora em plena consicência de meus atos... afirmo aqui que o álcool não mais fará parte de minha vida e antes que ele me destrua eu acabo com ele!
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